segunda-feira, dezembro 26, 2005

ANO 2005: As minhas escolhas

«A vida não é a que cada um viveu, mas a que recorda e como a recorda para contá-la.»
Gabriel García Marquez

O final do ano é sempre uma boa oportunidade para fazermos um balanço dos últimos 12 meses da nossa vida. Consoante a personalidade de cada um, gostamos sempre de recordar o melhor ou o pior. Eu prefiro o melhor e o pior. Para que haja sempre um motivo de esperança.

O tempo passa e nós passamos com ele. E desta forma o mundo vai acontecendo. Cada vez mais desprovido de qualquer sentido. É verdade. Atordoados, vamos seguindo o nosso caminho. E no meio deste atoleiro de vaidades e perdições, mesmo exaustos, tristes e perdidos, há sempre boas razões para recordar. E contar. Porque lá diz o bom e velho ditado, há mais marés do que marinheiros. E sempre que quisermos, encontramos um motivo de esperança. No céu ou na terra. Em nós ou nas pessoas que nos estão mais próximas. Nos nossos sonhos ou nas nossas fantasias. E porque não, na nossa realidade?!

Resolvi por isso partilhar com todos as minhas escolhas do ano 2005. Aquilo que nos diversos campos gostei de aprender, de ver, de ler, de ouvir. Termino este ano com a sensação que ao longo do tempo, olhei o mundo e reinventei-o várias vezes. De cada vez, sempre de uma forma diferente. E acho mesmo que cada um de vós devia fazer o mesmo. É uma boa catarse. Não haja dúvida. Mas é também uma boa oportunidade para descobrirmos que todos precisam de todos. Porque sem todos somos nada. E que, apesar de tudo, vale sempre a pena continuar. Mesmo que seja por vezes necessário parar para reajustar prioridades. Mas vale sempre a pena continuar o nosso caminho. Enquanto houver estrada para andar.

«Vejo o mundo como eu sou e não como ele é.»
Paul Echard

«Não se pode acreditar em coisas impossíveis» (diz Alice)
«Suponho que tens falta de treino» diz a Rainha…
«Aconteceu-me algumas vezes acreditar em seis coisas impossíveis antes do pequeno-almoço.»
Lewis Carroll

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