segunda-feira, janeiro 22, 2007

REENCONTRO COM TOM SAWYER
Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
Junto ao rio a passear, Tom Sawyer
Mil amigos deixarás aqui e além
Descobrir o mundo, viver aventuras
Há uns tempos atrás tive um colega de trabalho que nos tempos mortos ia lendo o livro Tom Sawyer, de Mark Twain. Digamos que foi a primeira fase deste meu reencontro. Depois, num quiosque de jornais delirei com a edição em DVD da série «As aventuras de Tom Sawyer» pela Planeta de Agostini. Comprei-a logo. Pois como diz o cartaz, esta é a série de desenhos animados que marcou as nossas vidas pelo menos desde que chegou à RTP em 1982. A minha ligação a esta série é também e sobretudo afectuosa pois os meus colegas de escola achavam-me fisicamente parecido com o irmão do Tom Sawyer (ver na imagem em baixo, Tom Sawyer, à direita, com o irmão). Acabei por ficar o Sid lá do sítio. Tom Sawyer tem um tempo e um espaço. O tempo é a primeira metade do século XIX e o espaço é St. Petersbourg, Missouri, uma aldeia perto do rio Mississipi (o genérico de abertura e fecho dos episódios consiste no Tom Sawyer a correr à beira do rio Mississipi com o clássico barco a vapor de roda gigante em segundo plano). «As aventuras de Tom Sawyer» para televisão foram desenvolvidas na década 80 do século XX recuperando esse tempo e esse espaço como palco para se desenrolarem as histórias do quotidiano de Tom Sawyer, uma rapaz traquinas que vivia com a tia Polly e com o irmão Sid. Visto a esta distância esta série tornou-se também histórica. Estou expectante por rever os restantes episódios (até agora apenas saiu o DVD número 1 com dois episódios) para depois reconstruir essa época com base nesse quotidiano. E, quem sabe, descobrir o mundo e viver aventuras. Pois é «a aventura que nos dará o que quisermos, muitas emoções... eternos amores...»

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