quinta-feira, dezembro 21, 2006

Entre o céu e a terra, a marca da humanidade está bem consolidada através do cimento. Lá longe os telhados deixaram de ter telhas e os prédios são como que caixas sem tampa. Por perto, as casinhas ainda mantém as tampas cor de tijolo que terminam em bico a apontar para o céu. Por mim, os telhados seriam todos curvos em jeito de homenagem ao Universo curvo de Einstein. À direita duas torres erguem-se imponentemente lembrando o delicioso chocolate Twix. No meio de todo este caos lá se vislumbram uma árvore aqui, ali e acolá. Quanto ao céu, bom, esse mantém-se sereno na sua constância e na sua imensidão. Para todos os efeitos, não deixa de ser um belo quadro.

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